Unção com Óleo – Consagração, purificação e santificação das coisas

Unção com Óleo

Conheça a origem e a fundamentação bíblica da unção com óleo

unção com óleo
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Prática muito aceita e muito querida nas igrejas evangélicas – principalmente nas igrejas pentecostais – a unção com óleo algumas vezes não é bem compreendida por quem não é membro de igreja evangélica e até mesmo por alguns cristãos. Tentamos reunir aqui algumas informações básicas que pretendemos esclareçam um pouco o tema, acompanhe:
Unção com óleo no Antigo Testamento
Encontramos na Bíblia diversas citações sobre a unção com óleo. No Antigo Testamento provavelmente a passagem que mais chama a atenção é a descrição detalhada que Deus dá a Moises para a produção do “azeite sagrado para ungir”. Veja:

     “O SENHOR Deus disse a Moisés: — Escolha as especiarias mais cheirosas para fazer o azeite sagrado de ungir, seguindo a arte dos perfumistas. Em três litros e meio de azeite misture o seguinte: seis quilos de mirra líquida, três quilos de canela, três quilos de cana cheirosa e seis quilos de cássia, tudo pesado de acordo com a tabela oficial. Use esse azeite para ungir a Tenda da Minha Presença, a arca da aliança, a mesa e todo o seu equipamento, o candelabro e o seu equipamento, o altar de queimar incenso, o altar de queimar ofertas, junto com todo o seu equipamento, e a pia com o seu suporte. Assim você consagrará todas essas coisas, e elas ficarão completamente santas. E qualquer pessoa ou coisa que tocar nelas sofrerá por causa do poder da sua santidade. Você ungirá também Arão e os filhos dele e os separará para me servirem como sacerdotes.”

     Êxodo 30.22-30

Observe que a orientação é para ungir objetos ligados ao culto, incluindo aqui a própria arca da aliança. Se o leitor avançar no texto perceberá que a unção de pessoas é apenas para aqueles que serão separados para o sacerdócio.
A unção de Arão (sumo sacerdote) citada na passagem acima é relembrada também por Davi no Salmo 133, veja:
     “É como óleo precioso sobre a cabeça, o qual desce para a barba, a barba de Arão, e desce para a gola de suas vestes.”

     Salmos 133.2

A mistura especial e exclusiva de óleos descrita em Êxodo 30.22-33 era derramada com abundância, correndo pela barba abaixo até molhar as vestes sagradas.
No Antigo Testamento o título de “ungido do SENHOR” é, porém, em última análise, sempre referência ao rei de Israel. A palavra “messias” em português, representa a palavra hebraica para “ungido”. No Novo Testamento, “Cristo” representa a palavra grega Christos, que também significa “ungido”. Já no Novo Testamento “Cristo” representa a palavra grega Christos, que também significa “ungido”.
Unção com óleo no Novo Testamento
No Novo Testamento fica claro que a prática de ungir com óleo é muito mais popular e abrangente do que no Antigo Testamento e tem muito mais aplicações. No Evangelho de Marcos os discípulos expulsam demônios e curavam doentes:
     “Eles expulsavam muitos demónios e curavam muitos doentes, pondo azeite na cabeça deles.”

     Marcos 6:13

A seguir uma passagem bastante conhecida, onde Maria unge os pés de Jesus, num ato de amor e gratidão:
     “Então, Maria, tomando uma libra de bálsamo de nardo puro, mui precioso, ungiu os pés de Jesus e os enxugou com os seus cabelos; e encheu-se toda a casa com o perfume do bálsamo.”

     João 12.3

Finalmente em Tiago a orientação é para a cura:
     “Se algum de vocês estiver doente, que chame os presbíteros da igreja, para que façam oração e ponham azeite na cabeça dessa pessoa em nome do Senhor. Essa oração, feita com fé, salvará a pessoa doente”

     Tiago 5 – 14, 15

Observe aqui, querido visitante, a ênfase na necessidade da “oração, feita com fé”, numa clara advertência que não é o óleo em si que cura. A cura vem do poder de Deus, materializado através da fé, em nome de Jesus.
Destacamos aqui algumas poucas passagens bíblicas que fazem referência ao uso do óleo para unção. Porém, durante nosso estudo, encontramos mais de uma centena de passagens empregando a palavra óleo e azeite para unção (incluindo óleo de mirra, óleo de nardo, óleo de acácia e balsamo para unção). O objetivo aqui é apenas tentar mostrar a origem e a fundamentação bíblica que licenciam o cristão a usar os óleos para unção nos seus cultos e em suas orações.



Referências:

  • Bíblia de Genebra – Sociedade Bíblica do Brasil e Editora Cultura Cristã
  • Bíblia na Linguagem de Hoje

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